quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Que tal uma "faxina" no seu HD? (Parte 1)

Pare uns instantes para pensar: o que costumamos fazer diariamente em frente aos nossos computadores? Salvar arquivos, fazer downloads, copiar fotos, transferir MP3, instalar novos softwares, deletar arquivos, etc etc etc. Não percebemos (com certeza não percebemos mesmo!!), mas tudo isso está relacionado a uma única e importante ação, invisível aos nossos olhos: gravação de dados no HD. Como os arquivos estão ficando cada vez maiores, necessitamos também de HD´s com maior capacidade de armazenamento. Mas de nada adianta ter um ótimo HD se os seus dados estão todos “bagunçados” no HD, ou até mesmo se você possui pouco espaço disponível (o recomendável é deixar mais de 20% disponível). Isso deixa seu micro extremamente lento, pois o HD necessitará neste caso fazer “vários acessos” para abrir um mesmo arquivo. Vamos tentar organizá-los?

Primeiramente precisamos saber maiores informações sobre o HD ou disco rígido. Vamos lá!! O computador possui 2 tipos de armazenamento de dados: memória RAM e memória ROM. A memória RAM é volátil, ou seja, seus dados são permanentemente apagados com a falta de energia (ao desligar o micro, por exemplo). Já a memória ROM é não-volátil, e conseqüentemente possui o comportamento contrário ao da RAM, permanecendo com os dados mesmo após desligar o micro. É o caso do HD. Ele grava as informações (arquivos) de forma a conseguirmos utilizá-las posteriormente, e estas só são apagadas através da intervenção do usuário. Ele é basicamente constituído por várias mídias magnéticas empilhadas (que podem ser comparadas “grosseiramente” a mídias de CD) que giram em alta velocidade, e por cabeças de leitura e gravação ou cabeçote.

Os dados seguem um padrão de gravação de sistemas de arquivos, dependendo do sistema operacional utilizado. Os mais comuns são:
- Microsoft Windows: FAT16, FAT32 (Windows 95, 98 e ME) e NTFS (Windows XP e 2000)
- Linux: Ext2, Ext3 e o ReiserFS

Esses padrões possuem particularidades (que não cabe comentar aqui) porém eles possuem algo em comum, ou seja, o formato como esses dados são gravados: em trilhas e setores.

São nesses “pedacinhos” que os arquivos são gravados em um HD. A menor parte desses "pedacinhos" que é reconhecida pelo sistema operacional é chamada cluster. Como um mesmo arquivo pode ser “dividido” em vários clusters, a demora para se ler um dado acontece quando eles estão fisicamente longe um do outro, e com isso as cabeças de leitura terão de se mover mais. Para resolver este problema, existe um procedimento muito comum chamado desfragmentação, que nada mais é do que reordenar esses dados, de forma que eles fiquem armazenados de forma contígua, e conseqüentemente sejam lidos de forma mais rápida.


(Continua...)

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Bjs,
Andy