Primeiramente precisamos saber maiores informações sobre o HD ou disco rígido. Vamos lá!! O computador possui 2 tipos de armazenamento de dados: memória RAM e memória ROM. A memória RAM é volátil, ou seja, seus dados são permanentemente apagados com a falta de energia (ao desligar o micro, por exemplo). Já a memória ROM é não-volátil, e conseqüentemente possui o comportamento contrário ao da RAM, permanecendo com os dados mesmo após desligar o micro. É o caso do HD. Ele grava as informações (arquivos) de forma a conseguirmos utilizá-las posteriormente, e estas só são apagadas através da intervenção do usuário. Ele é basicamente constituído por várias mídias magnéticas empilhadas (que podem ser comparadas “grosseiramente” a mídias de CD) que giram em alta velocidade, e por cabeças de leitura e gravação ou cabeçote.
Os dados seguem um padrão de gravação de sistemas de arquivos, dependendo do sistema operacional utilizado. Os mais comuns são:
- Microsoft Windows: FAT16, FAT32 (Windows 95, 98 e ME) e NTFS (Windows XP e 2000)
Esses padrões possuem particularidades (que não cabe comentar aqui) porém eles possuem algo em comum, ou seja, o formato como esses dados são gravados: em trilhas e setores.
São nesses “pedacinhos” que os arquivos são gravados em um HD. A menor parte desses "pedacinhos" que é reconhecida pelo sistema operacional é chamada cluster. Como um mesmo arquivo pode ser “dividido” em vários clusters, a demora para se ler um dado acontece quando eles estão fisicamente longe um do outro, e com isso as cabeças de leitura terão de se mover mais. Para resolver este problema, existe um procedimento muito comum chamado desfragmentação, que nada mais é do que reordenar esses dados, de forma que eles fiquem armazenados de forma contígua, e conseqüentemente sejam lidos de forma mais rápida.
(Continua...)