Olá!
Obs: se você não tiver experiência, peça ajuda a um técnico ou faça a instalação por sua conta e risco!! O cabo AC deve estar desconectado (por precaução) para evitar situações desagradáveis...
IDE:
Primeiramente vamos observar as conexões na parte traseira de um HD IDE. Tomaremos como exemplo um modelo da Maxtor:
IDE:
Primeiramente vamos observar as conexões na parte traseira de um HD IDE. Tomaremos como exemplo um modelo da Maxtor:
Dados: na primeira conexão devemos ligar o cabo paralelo IDE (40 ou 80 vias). Note que existe uma posição correta para esta conexão. Um dos lados do cabo IDE possui um fio vermelho. Este lado deve ser ligado na indicação de “pino 1” do HD. Verifique embaixo do HD, na placa lógica, geralmente existe uma indicação de “pino 1” e “pino 40”. Além disso na maioria dos cabos IDE existe uma trava na parte superior e um dos pinos está “fechado” propositalmente, já que no conector do HD existe um pino “faltando”. Se o cabo for invertido, ele não se encaixará no conector do HD.
Alimentação: neste conector de 4 pinos devemos ligar o conector correspondente da fonte do gabinete. Note que não é possível inverter este conector, devido ao seu formato.
Jumper: quando ligamos somente um dispositivo (HD, CD ROM, DVD ROM) em um cabo IDE, não existem maiores problemas. Portanto se for necessário ligar dois dispositivos em cada cabo, devemos configurá-los através do jumper para master (mestre) ou slave (escravo). Esta configuração é necessária para que a controladora IDE da placa-mãe saiba quando um dispositivo vai transmitir, e quando o outro irá aguardar para transmitir os dados. Geralmente existem 3 posições para esse jumper: MS (master), SL (slave) e CS (cable select).
Vou dar um exemplo. Se eu precisasse ligar um HD e um DVD ROM em um mesmo cabo IDE, obviamente daria prioridade para o HD. Neste caso, configuraria o jumper do HD para master e o jumper do DVD ROM para slave. Embora não haja diferença neste caso, é recomendável que se ligue o master na ponta do cabo IDE e o slave no conector do meio. Se for ligar somente um dispositivo, deixe a configuração do jumper para master. Já a opção CS funciona da seguinte maneira: configura-se o jumper dos dois dispositivos para CS e o micro irá distinguir quem é master e quem é slave pela posição em que eles estarão ligados no cabo: o da ponta será o master e o do meio será o slave.
Feitas todas as ligações e configurações no HD, resta agora ligar a outra ponta do cabo na placa-mãe. Localize os conectores. Existe uma indicação na placa informando Primary IDE e Secundary IDE ou IDE1 e IDE2. Não há diferença, porém de preferência ligue na ordem: primeiro a porta IDE1 e depois a IDE2. Também não há como inverter a ligação, pelos mesmos recursos que existem no conector de 40 pinos do HD.
SATA:
Primeiramente vamos observar as conexões na parte traseira do HD. Tomaremos como exemplo um modelo da Seagate:
Alimentação: na primeira conexão (a maior) devemos ligar o cabo de alimentação que vem da fonte do gabinete.
Jumper: quando ligamos somente um dispositivo (HD, CD ROM, DVD ROM) em um cabo IDE, não existem maiores problemas. Portanto se for necessário ligar dois dispositivos em cada cabo, devemos configurá-los através do jumper para master (mestre) ou slave (escravo). Esta configuração é necessária para que a controladora IDE da placa-mãe saiba quando um dispositivo vai transmitir, e quando o outro irá aguardar para transmitir os dados. Geralmente existem 3 posições para esse jumper: MS (master), SL (slave) e CS (cable select).
Vou dar um exemplo. Se eu precisasse ligar um HD e um DVD ROM em um mesmo cabo IDE, obviamente daria prioridade para o HD. Neste caso, configuraria o jumper do HD para master e o jumper do DVD ROM para slave. Embora não haja diferença neste caso, é recomendável que se ligue o master na ponta do cabo IDE e o slave no conector do meio. Se for ligar somente um dispositivo, deixe a configuração do jumper para master. Já a opção CS funciona da seguinte maneira: configura-se o jumper dos dois dispositivos para CS e o micro irá distinguir quem é master e quem é slave pela posição em que eles estarão ligados no cabo: o da ponta será o master e o do meio será o slave.
Feitas todas as ligações e configurações no HD, resta agora ligar a outra ponta do cabo na placa-mãe. Localize os conectores. Existe uma indicação na placa informando Primary IDE e Secundary IDE ou IDE1 e IDE2. Não há diferença, porém de preferência ligue na ordem: primeiro a porta IDE1 e depois a IDE2. Também não há como inverter a ligação, pelos mesmos recursos que existem no conector de 40 pinos do HD.
SATA:
Primeiramente vamos observar as conexões na parte traseira do HD. Tomaremos como exemplo um modelo da Seagate:
Alimentação: na primeira conexão (a maior) devemos ligar o cabo de alimentação que vem da fonte do gabinete.
Dados: na segunda, o cabo de comunicação (geralmente um cabo vermelho).
Note que tanto na primeira quanto na segunda conexão não há a possibilidade de inverter o cabo, devido ao formato do seu encaixe (tipo um “L”).
Jumper: a indicação da terceira seta nos mostra o jumper de configuração de velocidade do HD. Será necessário que você verifique no manual da sua placa mãe se ela suporta o padrão SATA-300. Os HD´s possuem um jumper de configuração para SATA-150 ou SATA-300. Geralmente a etiqueta da parte superior do HD traz uma tabelinha com uma descrição semelhante à da figura abaixo. Se não houver, procure no manual ou no site do fabricante. Se sua placa-mãe suportar o padrão SATA-300, altere este jumper, pois por default ele vem na posição SATA-150, limitando o HD a esta velocidade.
O próximo passo é encontrar o conector na sua placa-mãe. Ele possui 7 pinos e geralmente é vermelho. Seu formato também não permite que o cabo seja ligado de forma invertida.
Ligue a outra ponta do cabo SATA em um desses conectores. Geralmente a placa-mãe possui 2 ou 4 conectores, numerados como SATA1, SATA2, SATA3 e SATA4 (a descrição vem estampada na própria placa-mãe). Não há diferença, porém de preferência ligue na ordem: primeiro a porta SATA1, depois SATA2 e assim sucessivamente.
O útlimo passo seria configurar o HD na BIOS, ou seja, no Setup. Na maioria das placas-mãe este passo não é mais necessário, pois ela automaticamente já detecta o HD. Caso não seja esse seu caso, consulte o manual da placa-mãe para verificar como entrar no Setup (geralmente pressionando DEL ou F2 ao ligar o micro, na contagem de memória) e para verificar onde alterar esta opção (geralmente em “IDE Auto Detection”).
Para finalizar, uma explicação. Pensando bem... a transmissão em paralelo (IDE) não seria mais rápida que a transmissão em série (SATA)? A dúvida existe porque na transmissão em paralelo são enviados vários bits por vez, enquanto na serial somente é enviado um bit de cada vez. Então o que é que torna o padrão SATA mais rápido e eficiente?
Bem, o que acontece é o seguinte. Na comunicação em paralelo durante a transmissão dos dados um fio gera interferência eletromagnética no outro, causando ruídos indesejáveis. Isso causa um certo atraso no envio dos dados. Para contornar esta situação, surgiram anos mais tarde os cabos IDE de 80 vias. Esses cabos possuem 40 vias de transferência de dados, tal como nos cabos normais de 40 vias, além de possuir outras 40 vias que são ligadas ao terra. Ou seja, o cabo é composto por vias de transmissão intercaladas por vias de aterramento, totalizando 80 vias. Isto visa amenizar essas interferências na transmissão dos dados (mas não resolve). Note também que em um HD IDE uma via do cabo é utilizada ao mesmo tempo para enviar e para receber dados enquanto que em um HD SATA essas vias trabalham separadamente (1 par para envio e 1 par para recepção). Este é um ponto. O outro ponto seria avaliar a diferença de clock entre um tipo de transferência e outro. Clock é a velocidade com a qual cada componente funciona. É medida em MHz (Mega Hertz) ou GHz (Giga Hertz). Se compararmos a transmissão paralela com a serial sob o mesmo clock, obviamente a paralela ainda seria mais rápida (durante um clock são transmitidos apenas 1 bit na comunicação serial contra 8 bits, ou seja, 1 byte, na comunicação paralela). Porém o que faz a diferença entre um e outro são os valores de clock utilizados por cada um. O clock da comunicação serial é muito mais alto que o paralelo. Por este motivo o padrão SATA é mais rápido e mais eficiente que o padrão IDE.
Até a próxima.
Bjs,
Andy
Jumper: a indicação da terceira seta nos mostra o jumper de configuração de velocidade do HD. Será necessário que você verifique no manual da sua placa mãe se ela suporta o padrão SATA-300. Os HD´s possuem um jumper de configuração para SATA-150 ou SATA-300. Geralmente a etiqueta da parte superior do HD traz uma tabelinha com uma descrição semelhante à da figura abaixo. Se não houver, procure no manual ou no site do fabricante. Se sua placa-mãe suportar o padrão SATA-300, altere este jumper, pois por default ele vem na posição SATA-150, limitando o HD a esta velocidade.
O próximo passo é encontrar o conector na sua placa-mãe. Ele possui 7 pinos e geralmente é vermelho. Seu formato também não permite que o cabo seja ligado de forma invertida.
Ligue a outra ponta do cabo SATA em um desses conectores. Geralmente a placa-mãe possui 2 ou 4 conectores, numerados como SATA1, SATA2, SATA3 e SATA4 (a descrição vem estampada na própria placa-mãe). Não há diferença, porém de preferência ligue na ordem: primeiro a porta SATA1, depois SATA2 e assim sucessivamente.
O útlimo passo seria configurar o HD na BIOS, ou seja, no Setup. Na maioria das placas-mãe este passo não é mais necessário, pois ela automaticamente já detecta o HD. Caso não seja esse seu caso, consulte o manual da placa-mãe para verificar como entrar no Setup (geralmente pressionando DEL ou F2 ao ligar o micro, na contagem de memória) e para verificar onde alterar esta opção (geralmente em “IDE Auto Detection”).
Para finalizar, uma explicação. Pensando bem... a transmissão em paralelo (IDE) não seria mais rápida que a transmissão em série (SATA)? A dúvida existe porque na transmissão em paralelo são enviados vários bits por vez, enquanto na serial somente é enviado um bit de cada vez. Então o que é que torna o padrão SATA mais rápido e eficiente?
Bem, o que acontece é o seguinte. Na comunicação em paralelo durante a transmissão dos dados um fio gera interferência eletromagnética no outro, causando ruídos indesejáveis. Isso causa um certo atraso no envio dos dados. Para contornar esta situação, surgiram anos mais tarde os cabos IDE de 80 vias. Esses cabos possuem 40 vias de transferência de dados, tal como nos cabos normais de 40 vias, além de possuir outras 40 vias que são ligadas ao terra. Ou seja, o cabo é composto por vias de transmissão intercaladas por vias de aterramento, totalizando 80 vias. Isto visa amenizar essas interferências na transmissão dos dados (mas não resolve). Note também que em um HD IDE uma via do cabo é utilizada ao mesmo tempo para enviar e para receber dados enquanto que em um HD SATA essas vias trabalham separadamente (1 par para envio e 1 par para recepção). Este é um ponto. O outro ponto seria avaliar a diferença de clock entre um tipo de transferência e outro. Clock é a velocidade com a qual cada componente funciona. É medida em MHz (Mega Hertz) ou GHz (Giga Hertz). Se compararmos a transmissão paralela com a serial sob o mesmo clock, obviamente a paralela ainda seria mais rápida (durante um clock são transmitidos apenas 1 bit na comunicação serial contra 8 bits, ou seja, 1 byte, na comunicação paralela). Porém o que faz a diferença entre um e outro são os valores de clock utilizados por cada um. O clock da comunicação serial é muito mais alto que o paralelo. Por este motivo o padrão SATA é mais rápido e mais eficiente que o padrão IDE.
Até a próxima.
Bjs,
Andy